Até tu Brutus?

Você leitor que costuma ler aquele jornal do seu bairro, o Metro News e o Agora e acha que "grandes jornalistas" como nosso amigo Willian Homer e sua equipe no Jornal Nacional jamais cometeriam erros desse tipo? Pois eu, orgulhosamente trago para vocês uma notícia publicada no site do JN que trata da renúncia do presidente alemão (um cara tão influente que ninguém sabe o nome dele). Confira a notícia aqui.

Só pra avisar a equipe do JN: combater é verbo transitivo direto (não precisa de preposição entre o verbo e o objeto que lhe serve de complemento), ou seja, que combate, combate algo. Mesmo nos casos em que combate é utilizado como substantivo (o combate), a preposição a ser utilizada é a e não de.

Mas na verdade esse é um erro comum, nem merece um post em um blog, por mais fraco e sem-vergonha que ele seja (como o meu). Mas como eu estou sem nenhum assunto (afinal só estamos há onze dias da Copa, às vésperas de uma campanha eleitoral para Presidente e dois dias depois de Israel ter atacado um navio da ONU em Gaza, ou seja, quase sem assunto) resolvi postar para mostrar que os caras do maior telejornal do país também erram.

E só para o caso de eles corrigirem, vou copiar e colar a notícia na íntegra:

Edição do dia 31/05/2010

31/05/2010 21h48 - Atualizado em 31/05/2010 21h48

Presidente da Alemanha renuncia ao cargo

Horst Koehler se envolveu em uma polêmica ao justificar o envio de tropas ao exterior como forma de defender os interesses comerciais da Alemanha. Isso causou problemas para Angela Merkel.

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O presidente da Alemanha, Horst Koehler, renunciou. Koehler se envolveu em uma polêmica ao justificar o envio de tropas ao exterior como forma de defender os interesses comerciais da Alemanha.

Mais tarde, ele explicou que não se referia ao Afeganistão e sim ao combate dos piratas que atuam no litoral da Somália. Mas o comentário de Horst Koehler se tornou um problema para a primeira-ministra Angela Merkel.

Num país majoritariamente pacifista, Merkel sofre uma pressão popular intensa para retirar as tropas que servem no Afeganistão. Agora, terá que encontrar um candidato conservador para concorrer à presidência.

Na Alemanha, o presidente é o chefe de estado, mas quem governa de fato é o primeiro ministro.

Dica de blog: CruSSificados

Achei o blog do CruSSificados pelas esquinas escuras da internet.Não lembro como encontrei, mas gostei dos posts deles. Os comentários também são um show a parte. Por isso visitem: http://www.crussificados.com.br/.

Papel em branco

   Após cinco anos de inatividade o jornalista abre novamente seu notebook. Não sabia ao certo sobre o que escrever, então resolve ler as notícias a procura de um assunto interessante.
   No início de sua carreira tinha sido um profissional competente, de opiniões fortes e posições irredutíveis, mas a realidade das redações fez com que desanimasse. Logo passou a escrever quase que por encomenda, pois era necessário atender à demanda de textos, que muitas vezes não correspondiam em nada às suas ideias. E pouco antes de se aposentar só conseguia pensar na vida tranquila e despreocupada que levaria. Mas o tempo passou, e a vida pacata que desejava tornou-se insuportável, por isso pretendia agora voltar à ativa.
   Havia muitos assuntos sobre os quais discorrer, mas o problema maior era o que escrever sobre eles, pois chegava agora à conclusão que nada tinha a dizer a qualquer pessoa. Tinha passado tanto tempo apático, sem opinião ou reação ao que acontecia à sua volta que agora o simples ato de se posicionar em relação a algo parecia-lhe extremamente difícil.
   De repente veio a terrível descoberta: ele nunca teve algo a dizer. O velho jornalista passou boa parte de sua vida profissional a divulgar ideias alheias, a repercutir opiniões de terceiros, e com isso sua própria identidade havia ficado comprometida.
   O jornalista olhou uma última vez as notícias, reproduzidas na íntegra de outros sites, opiniões desprendidas de seus autores originais. Ele fechou o notebook e pegou uma caneta e um bloco de papel. Ainda não sabia sobre o que escrever, mas sabia como escrever. Já é um começo.

Uma virada não tão cultural

Entre os dias 15 e 16 de maio ocorreu a 6ª Virada Cultural, e me ficou a impressão de um evento sem estrutura e desorganizado. Muitos problemas das últimas edições persistiram, como o acúmulo de lixo, e para piorar desta vez um jovem foi assassinado. 

Parece que enquanto houver eventos de grande porte na cidade de São Paulo sempre ocorrerão problemas desse tipo, mas daí fica a pergunta: o que é necessário para que nos próximos anos estes incidentes não voltem a ocorrer? 

Eu ainda tenho blog?

Hoje eu completo exatos 39 dias sem postar no blog. A verdade é que ando sem vontade de escrever. Além do mais estou estudando para um concurso que prestarei daqui a uma semana. Agora vou ver se passo menos tempo sem postar no blog.
Quando eu tiver algo útil para escrever eu posto por aqui.