Você leitor que costuma ler aquele jornal do seu bairro, o Metro News e o Agora e acha que "grandes jornalistas" como nosso amigo Willian Homer e sua equipe no Jornal Nacional jamais cometeriam erros desse tipo? Pois eu, orgulhosamente trago para vocês uma notícia publicada no site do JN que trata da renúncia do presidente alemão (um cara tão influente que ninguém sabe o nome dele). Confira a notícia aqui.
Só pra avisar a equipe do JN: combater é verbo transitivo direto (não precisa de preposição entre o verbo e o objeto que lhe serve de complemento), ou seja, que combate, combate algo. Mesmo nos casos em que combate é utilizado como substantivo (o combate), a preposição a ser utilizada é a e não de.
Mas na verdade esse é um erro comum, nem merece um post em um blog, por mais fraco e sem-vergonha que ele seja (como o meu). Mas como eu estou sem nenhum assunto (afinal só estamos há onze dias da Copa, às vésperas de uma campanha eleitoral para Presidente e dois dias depois de Israel ter atacado um navio da ONU em Gaza, ou seja, quase sem assunto) resolvi postar para mostrar que os caras do maior telejornal do país também erram.
E só para o caso de eles corrigirem, vou copiar e colar a notícia na íntegra:
Presidente da Alemanha renuncia ao cargo
Horst Koehler se envolveu em uma polêmica ao justificar o envio de tropas ao exterior como forma de defender os interesses comerciais da Alemanha. Isso causou problemas para Angela Merkel.
O presidente da Alemanha, Horst Koehler, renunciou. Koehler se envolveu em uma polêmica ao justificar o envio de tropas ao exterior como forma de defender os interesses comerciais da Alemanha.
Mais tarde, ele explicou que não se referia ao Afeganistão e sim ao combate dos piratas que atuam no litoral da Somália. Mas o comentário de Horst Koehler se tornou um problema para a primeira-ministra Angela Merkel.
Num país majoritariamente pacifista, Merkel sofre uma pressão popular intensa para retirar as tropas que servem no Afeganistão. Agora, terá que encontrar um candidato conservador para concorrer à presidência.
Na Alemanha, o presidente é o chefe de estado, mas quem governa de fato é o primeiro ministro.
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